Chamame




sexta-feira, 31 de março de 2006

É prá você, Santaní!

Por Marcelino Nunes, Ponta Porã

Costumo fazer meus artigos sempre baseados em músicas e histórias que têm sido a fonte das minhas inspirações e por incrível que pareça a maioria é Correntina, de Corrientes, cidade fronteiriça da Argentina com o Paraguai. Mas essa música sim, é Paraguaia.

Nela, Federico Molas rende uma homenagem ao lugar que o viu nascer e compôs uma letra na qual seu conterrâneo Juan Galeano Morel colocou a música. Nunca vi um povo tão apaixonado pelo lugar onde nasceu, disse Caraí Cacualdo, um brasiguaio contador de anedotas e causos populares.

Foi nos meados de 1960, lá em Santaní (palavra que provém de San Estanislao), comunidade do Departamento (Estado) de San Pedro, no Paraguai que os dois se encontraram, nos arredores do Mercado Quatro, em Asunción.

“Convidou-me para ir à sua casa e me mostrou a letra de Ndéve Guarã Santaní. Fiz algumas ponderações e me perguntou quem podia musicalizar aquela letra. Lhe disse: Juan Galeano Morel, nosso conterrâneo e compositor é o indicado”, lembra Cabrera Giménez.

Molas foi à casa de seu conterrâneo Juan Natividad Galeano Morel e levou sua letra, pedindo que colocasse a música. “A partir dali, em várias ocasiões, se encontraram para fazer coincidir as palavras com a música”. Galeano Morel, órfão de pai, havia saído de sua terra muito jovem com sua mãe e sua avó.

Em Asunción estudou e trabalhou. Viveu um curto lapso em Buenos Aires. “Ali pode ter aprendido o bandoneón”, retrata seu filho. Ao retornar encabeçou a Orquesta Galeano e logo depois a Orquesta Íris. Voltando ao eixo central deste relato, Lindolfo Antonio Molas, mais conhecido como “Titino”, sobrinho de Federico, foi em parte testemunha do nascimento de Ndéve Guarã Santaní.

“Minha noiva na época e atual esposa, Amanda García, vivia meia quadra da casa de tio Federico. Então eu usava a sua residência como desculpa para estar mais perto dela. Por isso é que presenciei quando Juan Galeano Morel e o tio ensaiavam, se corrigiam e começavam de tudo novo”.

Na poesia, Molas recorda desde a distância da sua terra natal, das lembranças geográficas e fala de seus encantos. “A orquesta de meu pai foi a primera em gravar a composicão. Quando morreu, os filhos doaram totalmente os diretos autorais da música à Apa (Autores Paraguayos Asociados)”, conclui o Dr. Juan Roque Galeano, o filho do autor dessa linda polca paraguaia.


ÑDÉVE GUARÃ SANTANÍ

Un tierno canto quiero brindarte
al rcordarte mi Santaní,
vergel florido, cuña de amores
donde he vivido siempre feliz.

Parece el pueblo blancas palomas
que en una loma posan allí,
brindan sus aguas, muy azuladas
el muy mentado, Ykua Pa´i.

Oime, upépe kuña horyva
ikatu´ÿva nderesarái
rejuyeyne he´iva ndéve
jarepyrüma Tapirãkuãi
ha umi che áma pe pyharérö
musicokuéra nomongevéi
ha serenata pe ijapysápe
he´I asyva pe ipurahéi.

Recuerdo siempre un triste día
amanecía cuando partí
atrás quedaban gratos recuerdos
en ese pueblo de Santaní.

Allí quedaba mi madrecita,
ya muy viejita reza por mí,
también la amada, muy resignada,
con honda pena me vio partir.

Oime, upépe kuña horyva…


O autor é bacharel em Direito, pós-graduando em Metodologia do Ensino Superior, vereador em Ponta Porã e estudioso da cultura fronteiriça. E-mail: marcelinonunes@ibest.com.br

Artigos

segunda-feira, 27 de março de 2006

Kilometro 11

Quem já não deu um sapukai (grito vindo da alma) ao ouvir esta música? Pelo menos é o que ocorre todas as vezes em que ouço esta canção. Nos remete aos tempos que não hão mais de voltar. Existem músicas que se incorporam tão profundamente na alma de um povo, que nem se quer é possível perceber que são de outros países.

É o que acontece com o chamamé Kilómetro 11, um hino de Corrientes (Argentina) que o Paraguay incorporou como se fosse seu. Seu ar de festa, o guarani que entremeia uma de suas versões e seu ritmo quase igual ao da polca paraguaya, ganharam o coração dos que habitam o solo Paraguaio. O fato de pertencer a uma cultura mestiça comum que apaga os limites das nações, é também um fator que incide no amor a este clássico dos clássicos.

O autor da letra, Constante J. Aguer, nascido em Mataderos, Província de Buenos Aires, vive hoje na capital Argentina. Por outro lado, é um homem muito vinculado aos músicos paraguaios à música paraguaia. Amante da língua e da cultura guaranís, ampliou seus conhecimentos nos contatos com Hermínio Giménez, os irmãos Larramendia Generoso, Agustín e Luciano, Antônio Ortiz Mayans, José Asunción Flores, Agustín Barboza, Gumercindo Ayala Aquino, Félix Pérez Cardozo, Mauricio Cardozo Ocampo, Eladio Martínez, Ángel Benítez e otros.

Com Hermínio Gimenez sua relação não foi só amizade, senão também profissional, já que como violeiro e cantor, em 1938, formou parte de seu grupo musical, integrada também pelo correntino Emilio Chamorro, segundo relato de dona Victoria Miño, viúva de Giménez.

Para testemunhar seu carinho ao autor de “Malvita”, “El canto de mi selva” e outras composições, Constante participou em Caballero do ato de homenagem no centenário do nascimento do genial músico. Hermínio e ele compuseram a galopa “A mi bandoneón”, os chamamés “A la novia de mi infância” e “Capillita de mi infância”, a guarânia “Aún te espero” e outras obras.

Essas composições se somam aos quase 200 poemas musicalizados que Aguer tem em sua rica produção. É uma mostra a mais da profundidade de seus laços com o Paraguai. A história de Aguer é extensa e intensa. Voltemos à musica “Kilómetro 11”. Em uma carta remitida de Buenos Aires ao autor desta “memória viva”, relata:

“Com relação ao título, cada rua começa com um número. Neste caso, Coco trazia os temas com seu respectivo título, sem especificar o motivo, pelo qual teve que imaginar um lugar e criar esse romance que conhecemos. Primeiro foi a versão em guarani, mas como os discos duravam três minutos, agreguei o idioma castelhano. O tema nasceu em 1942 e foi gravado em 1946”, conclui Constante J. Aguer.

Nesta versão jopara em dois idiomas o guarani e em espanhol na Letra de Constante J. Aguer e música de Tránsito Cocomarola.

Kilómetro 11

Nerendápe aju jevy
de nuevo a implorar tu amor
solo hay tristeza y dolor
al hallarme mombyry.
La culpa mante areko
de todo lo que he sufrido,
por eso es que ahora he venido
ha kangyete aiko.
Aníke nderesarái
que un día a este cantor
le has dicho llena de amor:
"Nderehe'ÿ ndavy'ái".
Che ndaikuái angaite
si existe en tu pensamiento
aquel puro sentimiento
rerekóva che rehe.
Ani nde pochy
anga chendive
desengañoite
mante areko
che âkâ tavy
anga oikuaa
nderehe kuña
che upéicha aiko.

* Autor: Marcelino Nunes de Oliveira - Bacharel em Direito, pós-graduando em Metodologia do Ensino Superior, vereador em Ponta Porã e estudioso da cultura fronteiriça. E-mail: marcelinonunes@ibest.com.br (ConsultNews, Ponta Porã - Mato Grosso do Sul, Brasil)

sábado, 25 de março de 2006

La música de la protesta

Por Mauro Apicella

Las construcciones (a veces) se suspenden y los cortes de rutas se levantan, pero las canciones quedan. El conflicto entre la Argentina y Uruguay por la instalación de dos plantas de celulosa en la orilla oriental del Río Uruguay estuvo acompañado por manifestaciones populares que también se valieron de la música para dar su mensaje a favor y en contra.

Su fuerza se demuestra, por ejemplo, en la canción "Chamamé del Martín Pescador", que compuso Pipo Pescador para alertar, sobre todo a los chicos, de los daños ambientales que podría ocasionar este tipo de fábricas. La prueba está en que la página de Internet en donde se la puede escuchar (www.eloncedigital.com.ar) ya tuvo más de 150 mil visitas.

AmpliarUno de los que impulsó la campaña a través de las canciones fue el chamamecero Antonio Tarragó Ros. Y fue en el Festival de Folklore de Cosquín donde se sumó a la difusión de esta preocupación de los vecinos de Gualeguaychú con la canción "El río herido", donde la poética paisajista se mezcla con alguna declaración directa: "Ay, río de miles ruanas, Sampayo un canto te dio, que Tabaré no envenene, tus pájaros de río Uruguay (...). Enlutan las papeleras, el monte, el río, el cantar, ya se ha visto en otros pagos, lo demás es puro hablar".

La respuesta no se hizo esperar. Desde el lado oriental, Eduardo Keuchkerian escribió una chamarrita donde más que una posición a favor o en contra de la instalación de las papeleras parece referirse a las virtudes uruguayas y los defectos argentinos. "Aquí no es igual", llamó a su tema y en algunos versos dice: "Yo no contamino el río, no cierro los caminos, amo lo natural. Tengo el peso de la historia, mi sueño no es de gloria, es un sueño de paz (...) Sé que te sientes frustrado, por lo que es tu pasado, pero aquí no es igual".

Ante este conflicto entre países, Pipo Pescador se sintió tocado por partida doble: por ser alguien que se manifiesta en contra de la contaminación del medio ambiente y porque las papeleras se instalarían en la orilla de enfrente de su pueblo natal.

En solidaridad con los vecinos y, sobre todo, con los que se manifiestan en contra de estas plantas, Pipo escribió un chamamé muy pegadizo, que va en la línea de las canciones infantiles que siempre supo hacer.

"¡Ay, ay, ay...! No me ensucien el río Uruguay. ¡No señor! Así canta el martín pescador/ ¡Ay, ay, ay...! El que arruina este hermoso vergel, ¡si señor! Está haciendo un triste papel", dice el estribillo. Y también habla de los pájaros, porque según explica el músico, en lengua guaraní "uru-guay" significa río de los pájaros.

Sólo es un poco más duro cuando en un verso dice: "En la orilla de enfrente la ambición crece ligero, muy poco amor a la vida, y mucho amor al dinero".

César Jover acredita el hecho de haber sido el fundador de La Legión, grupo uruguayo creado en 1972. Actualmente tuvo difusión su canción "Abran los puentes", que parece destinada a los pobladores de Gualeguaychú. Allí dice "basta de bloqueo", pide que se abran los puentes "a la razón" y, como Keuchkerian, revuelve viejos rencores que se remontan a principios de siglo XIX.

"Hace mucho, Artigas habló de integración, pero un entrerriano le pagó con la traición." Y más adelante canta: "Hoy otro entrerriano [por el actual gobernador] quiso hacer negocios y como no pudo se puso rabioso".


Cuestión de Estado

En una charla con LA NACION, Jover dijo en torno de esto que las referencias históricas sólo están incluidas porque el conflicto se da justamente con la misma provincia argentina.

"Esta canción la escribí enojado con tantos músicos uruguayos que se cuidan de no decir las cosas. Mi letra no habla nada de lo que no se sepa y no se refiere a las papeleras, sino que está a favor del derecho a la libre circulación, porque fueron 45 días de corte y Fray Bentos está destruida. Habla del trabajo y de que se lesione, en cierto modo, la soberanía uruguaya. Esa letra refleja el ciento por ciento de lo que sienten los uruguayos."

De esta canción también se hizo un clip difundido por algunos canales uruguayos de televisión y luego se conoció en la Argentina, por la pantalla de TN.

"Creo que se abrió una caja de Pandora -dice Pipo Pescador-. Entre hermanos hay cariño, pero también pueden aparecer cosas oscuras y rencores. El problema es que los pueblos comenzaron a conectar sus broncas de persona a persona por conflictos que, en realidad, son entre estados. Los uruguayos no hicieron esto. Fue [el ex presidente] Battle. Pero se confunden las acciones de los estados con la de las personas. Eso me deja un mal sabor al pensar que mis bisabuelos eran uruguayos y al recordar cuando yo, de adolescente, cruzaba con la familia o con amigos al balneario Las Cañas, de enfrente."

La lista de canciones sigue, especialmente las que se componen del lado entrerriano. Denuncian y resisten la instalación de las fábricas. Hasta apareció una ("No a la papelera") en versión reggaeton. "Gualeguaychú no va a aflojar... Uruguay tampoco. Aire limpio, agua limpia. No a la papelera", dice.


Agua bendita

El músico misionero Joselo Schuap registró en vivo a mediados del último año con sus músicos (Ichu Castillo, Pancho Villasanti y Fabián Viera) el disco "Agua bendita". Siempre preocupado por temas ambientales, con este material deja su mensaje acerca del valor del agua (por el cuidado del acuífero guaraní y en contra de la instalación de grandes represas en los ríos del Litoral y de la construcción de plantas de celulosa en Uruguay). Así habla en piezas como "H2O", "De cuando el río canta", "Moja Rita" y el recitado "De la costa".

El disco trae 15 canciones, en general de tono chamamecero, y varios invitados famosos como Piñón Fijo, el acordeonista Raúl Barboza y Horacio Fontova, que ofrece una espontánea y muy buena actuación a dúo con Schuap. Para más información hay que comunicarse por correo electrónico a joselodemisiones@yahoo.com.ar

Tiempo atrás fue Miguel Cantilo quien escribió el "Rock contra la mina", en oposición a la extracción de oro en Esquel, que luego publicó en el CD "Sudamérica va".

No importa cuáles fueron las primeras que se escribieron; seguramente ninguna de estas canciones será la última. Será cuestión de prestarles mucha atención para saber de qué hablan.

Mauro Apicella - LaNacion

sexta-feira, 24 de março de 2006

A Voz do Pampa, 4 anos de sucesso

Os integrantes do Grupo Cantadores do Litoral (Adriano Linhares, Carlos Catuípe, Cassio Ricardo, Cléa Gomes, DaCostta, Juliano Gonçalves, Loma, Lúcio Pereira, Mário Tressoldi, Nilton Júnior, Paulo de Campos e Rodrigo Reis, junto com os participantes especiais Kleiton & Kledir e ainda os compositores Chico Saga, Ivo Lasdislau e Vaine Darde) cumprimentam o amigo Jaime Ribeiro pelos quatro anos de sucesso na região da fronteira de seu programa A Voz do Pampa. Lembrando que segundo as palavras do grande compositor Tibério Gaspar - "Talento não tem fronteira. A missão do artista é costurar as culturas regionais do seu país.” - e que o músico e comunicador Jaime Ribeiro tem cumprido magistralmente essa missão.

Os Cantadores do Litoral também parabenizam Sr. Paulo Sant'Ana (Diretor da 96 FM Uruguaiana) pelos vinte e cinco anos no ar que essa emissora completará no mês de maio.

Mastro Paulo de Campos
Produtor Artístico do Grupo Cultural Cantadores do Litoral

quarta-feira, 22 de março de 2006

Músicos

Índice de biografias e artigos de músicos que constam no CHAMAME.COM.BR

Ampliar imagem para tamanho papel de parede - 1024x768

Abelardo Héctor Dimotta
Blas Martínez Riera
Chalana de Prata
Chango Spasiuk
Coqui Ortiz
Damasio Esquivel
Dino Rocha
Ernesto Montiel
Gicela Méndez Ribeiro
Guilherme Rondon
Helena Meirelles
Humberto Yule e Maurício Brito
Ipú Porá
Isaco Abitbol
Jorge Suligoy
Lívio Macedo
Luiz Carlos Borges
Michele Dutra
Paraná Canto
Raúl Barboza
Renato Borghetti
Rudi y Nini Flores
Sentir Moreno
Tarragó Ros
Tito y Roxana
Tránsito Cocomarola
Yuki Makita
Zezinho Nantes


Nota: Estamos cientes que ainda faltam inúmeros nomes importantes a publicar. Pedimos não considerar a ausência temporária de um determinado nome como "pura omissão". Estamos com diversas biografias, e aos poucos iremos enriquecendo esta seção.

Neste momento estamos procurando dar prioridade aos pioneiros e para aqueles músicos que entram em contato conosco diretamente solicitando inclusão no Chamame.com.br.

Portanto, sinta-se à vontade para nos enviar informações do seu conjunto ou mesmo sugerir a inclusão de um determinado artista predileto.

segunda-feira, 20 de março de 2006

El Sapukay

El sapukay es el grito
de la sangre de mi pueblo,
que circula por las venas,
que se acumula en el pecho
y que estalla en la garganta,
expresando un sentimiento.

En los labio del hachero,
es tesón....temperamento,
y es un canto de triunfo,
un homenaje al esfuerzo
cuando el quebracho se inclina
para acunarse en el suelo.

Y en aquellas soledades...
cuando andamos medio lejos,
es nostalgia que desangra
los mas profundos recuerdos.

Y si es larga la distancia
-que es más larga por el tiempo-
es desafío al olvido,
!porque ése olvido no es nuestro!

Y en las noches de bailantas
en medio del zapateo...
es corazón retozando
entre alegría y festejo

El sapukay es un grito.
!Es un hondo sentimiento!
!Es lucha en la adversidad!
!Coraje en el entrevero!

Por eso se oyó en Malvinas,
como se oyó en San Lorenzo.

Raza gaucha guaraní,
acordeón chamamecero;
sabor dulce de naranjas,
avisador de regresos.

Eso es sapukay, chamigo,

!Es Tránsito y Don Ernesto!

Es tiento que te manea
y te retiene en el pueblo,
Es esa fuerza que vibra,
que no se vé, pero adentro,
te está llamando y llamando
a hacer más grande lo nuestro.

Es yacaré de laguna,
es Iberá y sus esteros,
es lanza de Pago Largo
!Y es libertad como el viento!

Ñande sapukay, chamigo
!Voz de los sentimientos!
Es acento correntino
y ésa voz y mi verbo.

Héctor Ramón Brisighelli, Corrientes

domingo, 12 de março de 2006

Tostão em Corrientes

Tostão

Esta e outras novas fotografias foram adicionadas em nosso álbum. Clique aqui para acessar.

quarta-feira, 8 de março de 2006

TVE Homenageia Mulheres com Chamamé

Um café da manha regado com muito chamame, polca, guarania e cururu, marcou hoje o Dia Internacional da Mulher na sede da TVE Regional, no Palácio das Comunicações J. Barbosa Rodrigues. Alem de uma rápida solenidade lembrando a luta de 8 março de 1857, quando as operárias têxteis de uma fábrica de Nova Iorque entraram em greve, ocupando a fábrica, para reivindicarem a redução de um horário de mais de 16 horas por dia para 10 horas.

O Diretor-Presidente Bosco Martins destacou a importância desta data, como forma de “chamar a atenção para o papel e a dignidade da mulher e levar a uma tomada de consciência do valor da pessoa, perceber o seu papel e a importância que conquistou na sociedade ao longo das ultimas décadas”.

Na rápida comemoração, o grupo Som Pantaneiro, do município de Bonito, apresentou ritmos fronteiriços, liderado pelo vocalista Luis do Couto, pesquisador do chamame, e que deu uma verdadeira aula sobre este ritmo tão original.

Darlan Carlos - UltimaHoraNews

segunda-feira, 6 de março de 2006

Se cumplen 12 años sin Isaco Abitbol

Figura clave en la historia chamamecera

Por Carlos A. Sotelo

Isaco Abitbol Nació en Alvear, Corrientes, donde el Rió “Aguapey” hace esquina con el Uruguay, el 29 de Noviembre de 1917, bajo el signo de sagitario, el de la Libertad. Se inicio ejecutando la “Bandónica”, instrumento de formato parecido al bandoneón, pero con sonido similar al acordeón.

Luego estudia piano y años mas tarde se aboca al instrumento con lo convirtió en paradigma de un peculiar y brillante estilo, por influencia musical de Falú Romero. Se perfecciona, después con el eximio músico Heraclio Hidalgo, padre de la cantante Ginamaria Hidalgo. En el año 1936 se incorpora al conjunto “Los Hijos de Corrientes” de don Emilio Chamorro. En el año 1942, en compañía de don Ernesto Montiel, deciden formar, lo que en principio se llamo “El Cuarteto Típico Correntino Santa Ana”, cuyo padrino y asesor fue Pedro Mendoza, quien sostiene la histórica versión (testimonial y sin fabulas compilatorias) de que el conjunto nace en 1940. En realidad se inicia profesionalmente en 1942 en el “Salon Verdi” del barrio de la Boca, donde por primera vez lo escucha Aníbal Troilo, desvinculándose de Montiel en el año 1951.

Forma su propia agrupación que en algunas oportunidades fueron tríos, cuartetos y quintetos. Comparte grabaciones y escenarios con músicos como Transito CocoMarola, Samuel Claus, Hemeterio Fernández, Pedro de Ciervi, Antonio Niz, Lorenzo Valenzuela, Rubén Miño, Julio Luján, Alejandro Barrios, Miguel Repiso, Luís Ferreira, José Cejas, Los hermanos Zamudio, Los hermanos Navarro, Nene Fernández, Pascasio Ubeda, Héctor Chávez, Julio Lorman, Gómez Florentín, Roberto Galarza, entre tantos otros.

En su trayectoria musical logro tres discos de oro con títulos como La Taba, La Carrera, La Zurda, Paraje Bandera Bajada, Serenata del Amanecer, La Yapa, El Lamento, Estampa Correntino, Bodas de Plata, compuestas en 1939 y que muchos años después Ernesto Baffa le incorporó algunos arreglos. Con el tema Serenata para mi Madre compartieron la autoría.

Iscao Abitbol falleció en Corrientes el 6 de marzo de 1994.


Última calandria

Su vida fue un compendio de vasos y besos, cigarros y cigarras, distancia de arenales y por eso sus callos en los codos nacieron de mesas sin manteles, que en las madrugadas sin apuros de retorno él las convertía en púlpito y pálpito, para sus amigos. Y era tan insolente en sus silencios que como un monarca murió si pedir permiso. Ni un día antes ni cinco minutos después. Raro fin el de los bohemios, siempre se van de madrugada, es como si la naturaleza los sancionara por no haberla disfrutado con su sol. Sus ojos se habrán cansado de tanto mirar el espejo manchado de una luna alcahueta y balconera, que le envió como cartero al rocío para que moje su “fuelle” para siempre. Y como ya no pudo mirar hacia arriba reemplazo el cielo por su bendito suelo. El bandoneón de Isaco fue la ultima calandria, el penúltimo toro de aquella hacienda criolla y española, el del bufido jadeante, enojado y lastimado, como pidiendo ayuda, antes de que el capataz “Antinori” por ultima vez lo enlace, lo castre y lo voltee.

Él no fue como catalicio que vendió su acordeón, regalando sueños, el seis de marzo enfundó su fuelle y se hundió en la noche dejando “la yapa” sin decir adiós.

Por Carlos A. Sotelo - Diario Norte

sexta-feira, 3 de março de 2006

Coqui Ortiz

Coqui Ortiz nació en el pueblo de Colonias Unidas - Provincia del Chaco -, pero al año de edad se radica definitivamente en la ciudad de Resistencia. Creció en un ambiente de aficionados a la música y durante toda su infancia su casa fue centro de innumerables reuniones. Eventos en los cuales se acostumbraba interpretar música popular latinoamericana con predominancia del folclore argentino.

Coqui Ortiz

A los 15 años de edad se inicia en el conocimiento y la práctica de la guitarra. El aprendizaje del instrumento fue ocurriendo en aquellas reuniones informales, escenario que durante algún tiempo sirvió de academia. En los años posteriores comienza su vinculación con otros músicos de larga experiencia, con quienes continua aprendiendo, ahora ya, preocupado con el trabajo de sus primeros proyectos. Entre los músicos se destacan el guitarrista Cayetano Gauna, el bandoneonista Aldo Verón, el intérprete Jorge Bulacio, el cantautor Gustavo Viñas, el guitarrista y arreglador Ramón Acosta, el autor y compositor Lino Mancuello y el cantor y guitarrista Roberto Rodriguez, músico con el que participa en uno de sus discos.

En el año 1992 realiza sus primeras presentaciones como solista, interpretando composiciones propias y de otros artistas de la región. En el mismo período participa de la cantata popular La Navidad chaqueña, escrita por el autor Bosquin Ortega y musicalizada por el compositor Zitto Segovia, emprendimiento que congregó a importantes músicos y bailarines. Al año siguiente participa del taller musical de la Universidad Nacional del Nordeste dirigido por el músico Alejandro Ruiz, grupo con el que incursiona en el conocimiento de diferentes géneros musicales. La experiencia de esta escuela fue plasmada en un CD en el que colaboran los talleristas junto a importantes músicos de la Universidad de Santa María, Brasil.

Entre los años 1998 y 2000 integra el espectáculo Latitudes junto a la vocalista Lila Ibarra y el guitarrista uruguayo Ricardo Panissa. Al mismo tiempo conforma el cuarteto La Ronda, en el que también participan el saxofonista Victor Gonzalez, el baterista Ariel Portillo y el bajista Gonzalo Fernandez, interpretando composiciones propias.

En esta misma época conoce al pianista y compositor entrerriano Carlos Aguirre, con quien inicia una profunda amistad que en el plano musical, va a ser determinante para el afianzamiento de su proyecto artístico. A partir de aquí, junto al pianista Sebastián Macchi, el acordeonista Julio Ramirez y con la participación posterior del bajista Dicki Gomez y el baterista Ariel Portillo comienza a compartir su música en diferentes escenarios del país. Con esta formación graba su primer CD durante el mes de febrero de 2002.

Coqui Ortiz y su amigo Julio Ramirez

Coqui Ortiz y su amigo Julio Ramirez

La mayor parte de su obra está integrada por los ritmos característicos del litoral argentino, comprendiendo además otras músicas latinoamericanas. En el trabajo de creación también comparte su actividad con otros artistas, musicalizando letras de Aledo Luis Meloní, Gustavo Viñas y Germán Correa y escribiendo versos que llevan música de Luis Salinas y Juan Quintero.

Muestra de Audio (MP3): Para Chaco y Corrientes
Contrataciones: Email - Tel.: +54 03722-431053