Chamame




sexta-feira, 28 de julho de 2006

Pinturas, Chamamé y Danza en una Velada

La Dirección de Cultura y Turismo de la Municipalidad de San Roque, Corrientes, anticipó que el domingo 30 a las 19 hs, se inaugurará la capilla de la Virgen de Itatí en el patio del mismo edificio, previéndose la muestra de pinturas del artista Audelain Olivo Buffet y la presencia de Gicela Méndez Ribeiro, acompañada por Cesar Fretes en acordeón, Jorge Bernardez y Alejandro Romero en guitarras, enviados por la Subsecretaría de Cultura de la Provincia.

quinta-feira, 27 de julho de 2006

Juan y Ernestito Montiel en el Vera

Dentro del Ciclo de música de Corrientes se presentarán el próximo viernes 4 de agosto, Juan y Ernestito Montiel presentarán su trabajo “De tal palo tal astilla”, nombre de su último material discográfico.

Juan Ángel Ocampo, como en realidad se llama el conocido músico, es hijo de Máximo Ocampo y Rosalía Montiel (hermana de Ernesto Montiel), oriundo de Paso de los Libres, Corrientes.

A los 8 años años su madre le enseño a tocar el primer chamamé en su acordeón verdulera. Desde ese momento descubre que no solo la sangre es lo que le une a don Ernesto, sino también esta música y este mágico instrumento que lo acompaña a recorrer los distintos escenarios del país.

También su hijo Ernesto Leonel siguió sus pasos, aunque ya nacido en la localidad de Morón, Buenos Aires. A los 3 años de edad subió por primera vez, a un escenario para continuar hasta el día de hoy cantando y tocando el acordeón para el deleite de nuestros chamameceros.

En esta presentación se podrán escuchar: “Permiso cherubicha”, “Aires de mi Tierra”, “Amándote”, “Estudiante del Interior” de Mario Bofill y algunos clásicos como: “La ratonera” Chamamé (Ernesto Montiel), “Angélica”de E. Montiel / O. Cardozo Ocampo y “Feliciano Orilla” - Chamamé (Ernesto Montiel / Ambrosio Miño).

Es indiscutible la influencia tremenda que dejó Don Ernesto Montiel, en el género, habiendo creado una corriente chamamecera propia, que el profesor Enrique Piñeyro definiera como tal y la caracterizara en sus investigaciones, sobre nuestra música.

Fuente: momarandu.com

quarta-feira, 26 de julho de 2006

Tarragó Ros

Tarragó Ros "Na cidade de Curuzú Cuatiá, Província de Corrientes, aos vinte e dois dias do mês de junho do ano mil novecentos e vinte três, perante a mim, Chefe do Registro Civil, Antonio Ros, de trinta e seis anos, espanhol, solteiro, domiciliado nesta cidade, declarou: que no dia dezenove do corrente, a uma hora em seu domicílio nasceu o menino Tarragó, cor branca, filho natural do declarante e de Florinda Reina, de vinte anos, argentina, solteira, domiciliada nesta cidade, filha de Eustaquio Reina."

Assim diz a certidão de nascimento de Tarragó Ros, - que anos depois se tornaria muito popular, apelidado de "El Rey del Chamamé".

Um documento seguinte citaria o casamento dos pais, e também o de nascimento - em 1918 - Os primeiros anos de Tarragó giraram em torno da barraca de couros de sua família, uma espécie de porta aberta ao mundo. Ali conheceu peões, gauchos obscuros com enormes sombreros e também músicos de emoção intensa.

Aos quinze anos já integrava conjuntos com seu irmão e alguns amigos, e aos dezessete, já decidido pelo chamamé, empreendeu suas primeiras viagens. Com dois ou três músicos subiam em trens, e ganhavam dinheiro tocando para os passageiros, e numas destas aventuras chegaram a Buenos Aires. Porém, a maior parte de seu trabalho estaria em Corrientes, nos arredores de Curuzú.

Já neste período, Tarragó sentia que sua paixão pela música estava atravessada por algo mais que apenas uma aventura pessoal. E dando difusão a essa consciência cultural, em 15 de julho de 1943 apareceu na primeira edição do 'Brisas Correntinas', editado e dirigido por ele mesmo.

A publicação incluía um editorial, letras de canções, uma coluna humorística, e alguns versos dedicados a Tarragó por seu amigo Luis Torres, além de anúncios de programas de rádio e baile. Neste mesmo ano viajou a Buenos Aires integrando o Trío Taragüí, dirigido por Pedro Sánchez.

Primeiro foram os músicos que escutava em sua infância em Curuzú, depois as histórias de jovens talentos descubertos em lugares remotos, lidas em " El Alma que Canta", ou assistida nos cinemas. Já em Buenos Aires, outra visão alimentou seus sonhos adolescentes de ídolo popular: a imagem de Ramón Estigarribia, músico apelidado de Yaguareté, comendo com deleite, feliz e rodeado de amigos em um restaurante no centro.

Nesta época foi acordeonista de Mauricio Valenzuela, de quem anos mais tarde ficaria agradecido por seus ensinamentos profissionais. Também tocou com Mario Millán Medina, Isaco Abitbol, Ernesto Montiel, Pedro Mendoza e Luis Acosta, estes foram outros dos amigos que estiveram próximos a sua curta passagem por Buenos Aires. Em 1944 retornou a Corrientes, a frente de um elenco chamado "Melodías Guaraníes"- compartindo alguns momentos com o celebrado bandoneonista Oreste Hernández - realizou inumeras atuações no litoral argentino e no Brasil, além de apresentar-se na 'Radio Prieto', 'Radio Callao' e 'La Voz del Aire'.

Em 1945 aceitou substituir Tránsito Cocomarola no conjunto de Emilio Chamorro. Atuou ali quase tres años, durante os quais amadureceu como instrumentista e compositor, porém - antes de mais nada - foi definindo um estilo próprio, que adicionado a sua forte personalidade, logo resultaria em uma carreira como diretor.

Em 1947, de sua união com Elia Crispina Molina naceu Antonio. Este mesmo ano decidiu voltar a ser independente profissionalmente, e para isso se radicou definitivamente em Rosario, nas portas do litoral e próximo de Buenos Aires.

Iniciou seus primeiros grupos, fez suas primeiras atuações, na 'La Ranchada', um local de propiedade de Emilio Chamorro; e no 'Club Huracán' de Entre Ríos, no Centro Correntino de Rosario. Foi neste local, em 1948, que incorporou Carlos Olmedo em seu grupo, que seria seu cantor até o final, além de animador e amigo fiel. O conjunto se completava com Felipe Lugo Fernández, Rómulo Velázquez, Adriana Selva, Edgar Estigarribia e Alonso, este de sobrenome perdido na memória.

O começo não foi fácil. As apresentações mais frequentes eram nas festas organizadas pelo efetivo do porto, e também nos bailes montados por ele mesmo Tarragó, onde seu conjunto atuava com uma orquesta de tango e outra de jazz. A sorte não era muito favorável nesta ocasião. Porém, naquela altura o músico se sentia já dono de seu ofício e sua decisão de persistir era cada vez mais forte.

E assim trabalhou até 1954 quando realizou sua primeira gravação. Acompanhado por Antonio Niz e Felipe Lugo Fernández, deu uma prova a Odeón, onde impactou por seu estilo forte e irresistivelmente dançante. Gravou um disco de 78rpm com El Toro e Don Gualberto. Sua repercusão foi excelente, e no ano seguinte voltou a gravar, e a partir daí começa sua ascenção.

Nos anos 60 já era um dos músicos mais populares de toda sua região e um dos maiores vendedores de discos da Argentina, e sendo disputado por selos discográficos. Em 1946 passou de 1 milhão de cópias vendidas e foi premiado com seu primeiro disco de ouro. Mais adiante receberia outro, e um de platina e o afamado "Templo de Oro" que a gravadora oferecia somente a suas grandes estrelas históricas.

Os sucessivos discos de longa duração, as rádios e suas frequentes apresentações televisivas afiançaram sua popularidade, quando já começava a ser chamado de 'El Rey del Chamamé'. Na intimidade de sua casa de Rosario, podia ser visto junto a Angelita Lescano, sua companheira dos últimos dezesseis anos, conversando com e escutando chamamés na rádio.

Chegou a compor quase duzentos temas: El Desconsolado, Por que te fuiste, El Prisionero, Madrecita, A Curuzú Cuatiá, Caña con ruda, o El Afligido, Escuelita de mi Ayer, são alguns dos mais conhecidos, gravou vinte discos larga duração e influenciou a toda uma generação de intérpretes do chamamé. Em um sábado, 15 de abril de 1978 foi vítima de uma parada cardíaca. Seu desejo era deixar seus restos em Curuzú Cuatiá - e até lá foram levados.

terça-feira, 25 de julho de 2006

Caminhos y Caminos

Rotas Turísticas e Culturais pelas Regiões Chamameceras e suas Fronteiras

Linda Misiones - Vídeo com 'passeio virtual' pela Província de Misiones. Fundo musical de Chaqueño Palavecino e Teodoro Cuenca.

Peregrinação à Itatí - Procissão rumo à Basílica de Itatí, Corrientes.

Tren de las Nubes - Passeio de trem na região de Salta (noroeste argentino), vídeo com fundo musical da Soledad Pastorutti.

- Sugira um roteiro

segunda-feira, 24 de julho de 2006

Velada Chamamecera en Buenos Aires

Como todos los viernes, el primer piso de la Casa de Corrientes ubicada en San Martín 350 de la Capital Federal se viste de fiesta, lo que ya se transformó una tradición para los correntinos que viven en Buenos Aires.

Sin embargo la convocatoria del viernes pasado fue de los residentes mburucuyanos que se juntaron para programar un encuentro que realizan todos los años en conmemoración del aniversario de la muerte del general José de San Martín, pero también aprovecharon para estrechar los lazos correntinos, comer comidas típicas y por supuesto bailar chamamé.

Convocados por el titular del Centro de Residentes Mburucuyanos, Antonio Pared y el secretario de esa entidad, “Tatín Fernández”, la reunión contó también con otros correntinos y aún con los que no lo son pero gustan de sus costumbres y de su música.

La ocasión también fue aprovechada para inaugurar una muestra de pintura de paisajes típicos de la provincia de Néstor Gimeo, un porteño que está casado con una correntina, Nelly Bottini, a partir del cual también aprendió a querer la cultura guaranítica.

“Es que Corrientes tiene payé” bromeaban por el micrófono cuando presentaron al artista que aceptó con gusto la explicación y agradeció a los presentes la oportunidad de mostrar sus obras.

El conjunto “Luminarias del Litoral” interpretando los temas más tradicionales, fueron los primeros en animar la reunión que despertó instantáneamente las ganas de bailar. Desde el primer chamamé la gente sale bailar sin rodeos.

“Es que el correntino siente su tierra como ninguno y lo muestra. El chamamé es la manera de manifestar el amor su taraguí porá”, explican algunos de los concurrentes.

El 20 de agosto ya fue confirmado como el día del encuentro en el Club Comunicaciones, donde arribarán artistas mbucuyanos, chamameceros de la Capital Federal y el Gran Buenos Aires. “Es una hermosa fiesta que los residentes de ésta localidad vienen organizando desde hace unos 15 años, uno de los más numerosos y su fiesta tiene ya un distintivo importante acá en Buenos Aires”, explica el encargado cultural de la Casa de Corrientes, Milciades Aguilar.

Es que la actividad cultural de la mano de Milciades ha ido creciendo junto a un grupo de voluntarios que se encargan de organizar siempre alguna actividad. “Desde hace cuatro años y unos meses, la Casa de Corrientes ha logrado una continuidad donde todos los viernes pasa algo”, explica.

En el mismo sentido señaló que “siempre estamos buscando la posibilidad de que nuestros escritores, poetas, artesanos, músicos y cantores tengan un espacio. Ello ha marcado una forma de trabajo y un modo en hacer el buen uso de éstos espacios públicos y por eso la gente ya empieza a preguntar desde el miércoles qué hay el viernes”, explica Milciades.

Señaló que estas actividades prácticamente “no hacen falta promocionar y se transmite de boca en boca. Ha servido también para que yo hoy pueda decir que existe toda una comunidad que asiste y trabaja en ésta casa para movilizar todo lo que tiene que ver con la cultura de Corrientes y del país, porque siempre estamos abiertos a todo lo que tenga que ver con la cultura nacional”, señaló Aguilar.

Explicó que éstas personas son las que conforman el funcionamiento del “Taller Cultural” que funciona en la Casa de Corrientes. “Acá enseñamos guitarra, canto, acordeón, teclado, danza del chamamé folklórica argentina, tango, teatro y el idioma guaraní. Hace poco hicimos un pre acuerdo entre un instituto de Corriente y Universidad del Tapuá del Paraguay para promover la enseñanza del guaraní”, dijo.

Esta actividad es la que permitió que la Casa de Corrientes tenga una embajada cultural que recorre el país. “Ahora estamos preparando una nueva obra de teatro que estimamos estaremos presentándola antes de fin de año y seguramente después llevarla también a todo el interior”.

Al hacer un balance de su gestión, Milciades Aguilar comentó que desde un principio el criterio de trabajo fue abrir las puertas “a todos nuestros hermanos correntinos, lo que nos dio un perfil de casa de provincia muy particular, porque cada una de ellas tiene una política que lleva adelante.

Afortunadamente tanto en la primera gestión de gobierno como ahora en ésta, hay una gran decisión política de apoyar la cultura, lo que marca un poco las diferencias con otras representaciones de provincias en la capital”.

Aseguró que en Buenos Aires “saben bien qué pasa en la Casa de Corrientes, porque hemos logrado consensuar una política cultural que la plasmamos en un trabajo concreto que la gente lo vive, lo siente y lo pide. En definitiva hemos logrado una verdadera comunidad cultural que no pasa solamente por una acción personal sino que es un complemento de muchas cosas y de la acción de muchas personas”.

En el mismo sentido y para ilustrar la actividad de la delegación correntina, señaló que “acá no tenemos horario para atender las cosas y eso la gente valora porque no cerramos las puertas a nadie, sólo la cerramos cuando se va el último”, concluyó diciendo Milciades Aguilar.

Fuente: Momarandu.com

sexta-feira, 21 de julho de 2006

Dúo Ramirez-Castillo

Hoy a las 21 en El Guido Miranda la música del litoral llega junto al "Dúo Ramírez-Castillo.

El Dúo Ramirez-Castillo es un dúo de Acordeón y Guitarra, abordando un repertorio dedicado a la música del litoral, con los clásicos del género, y también con composiciones propias.

AmpliarHoracio Castillo, nacido en Posadas (Misiones), su primer acercamiento a la guitarra fue en forma autodidacta, a los 13 años de edad. Posteriormente se radica en la ciudad de Santa Fe, donde inicia estudios más intensos en el instrumento, e ingresa al Liceo Municipal de esa ciudad, donde estudia lecto-escritura musical.

Más tarde ingresa al Instituto Superior de Música de la cuidad de Santa Fe, donde complementa sus estudios de guitarra, con armonía y piano.

Pero su inquietud estaba puesta en la música popular Argentina, y por sobre todo en la música del litoral. Esto lo lleva a integrar distintas agrupaciones, y acompañar a solistas y cantores populares de la región.

Realizó cursos de arreglos y formas musicales argentina, con el maestro Juan Falú, y de Tango con Rodolfo Mederos. En 1999 forma el trío de música del litoral LA TRIADA, arreglando y componiendo par esta formación, con la cual, recorre distintos escenarios del país, entre los que podemos nombrar el Festival Nacional De Chamamé, de Federal Pcia de Entre Ríos; Festival de Doma, Folclore de San Justo, (Santa Fe) y Festival Nacional de Folclore Cosquín.

En 2002 fue convocado el acordeonista Raúl Barboza, para realizar una gira nacional, por distintas provincias de nuestro país. A partir de ahí, es guitarrista estable de Raúl Barboza, con quien realiza giras ininterrumpidas, por Argentina y países limítrofes. En octubre de 2005 es invitado a participar del Festival Guitarras del Mundo, coordinado por el reconocido guitarrista Juan Falú.

Julio Ramírez, nació en Barranqueras y participó en diferentes festivales de la zona. También fue músico invitado en el último material de Jorge Fandermole y en el material discográfico de Liliana Herrero. Próximamente saldrá un disco de Juan Quintero y Luna Monti, en el que participa como músico invitado. Desde hace 5 años trabaja con el reconocido cantor y compositor chaqueño Coqui Ortiz, con el reconocido cantor y compositor chaqueño Coqui Ortiz, con quien grabó dos discos. Paralelamente se unió a Horacio Castillo, para formar este dúo de guitarra y acordeón, con el cual planean grabar y editar un CD en este año.

Obrigado! Gracias! Aguyje!

Em exatos cinco dias atrás lançamos a Rádio CHAMAME.COM.BR, e para nossa surpresa, não esperávamos que ela fosse gerar tanta audiência e assim tão rápido.

A rádio tem passado vários momentos do dia com sua capacidade de ouvintes simultâneos no limite! Isto é um ótimo sinal, e nos alegra ver este trabalho sendo prestigiado na melhor maneira possível, que é pela audiência. Por outro lado, já nos vemos com um "probleminha", que é tratar de aumentar a capacidade de transmissão simultânea da rádio.

Fica aqui nosso MUITO OBRIGADO pelo prestígio, à todos que vivem aqui no Brasil, ou na Argentina, Japão, Chile, México, Alemanha, Estados Unidos... E nossas desculpas para aqueles que por falta de sorte chegaram um momento em que a rádio se encontrava lotada.

Mais uma vez.... Obrigado! Aguyje! Gracias!

Chamamé em Buenos Aires

Vídeo Chamamé em Buenos Aires

quinta-feira, 20 de julho de 2006

Abelardo Dimotta

Abelardo Dimotta Abelardo Héctor Dimotta nasceu de Villaguay (Entre Ríos) no dia 11 de dezembro de 1921.

Em 1945, este destacado músico entrerriano inicia sua carreira, embalado nos ritmos da Polka Correntina, O Valseado, O Rasguido Doble e a Chamarrita. Integrando o conjunto "Los Troperos de Ivera" conduzido pelo poeta Odín Fleytas, Dimotta apelidado de “Titi” aprendeu intuitivamente a tocar o acordeón diatônico, viaja a Buenos Aires aos 25 años para formar parte deste conjunto de Fleytas.

A seguir cria seu próprio conjunto e começa atuando na Associação de Bombeiros Voluntários de la Boca e no balneário de Quilmes. Entre seus companheiros, se une o guitarrista correntino Cambá Quiroz

No ano de 1947 registra sua primeira gravação, incluindo a obra “El Carretel” em discos de 78 rpm, e também sua primeira gravação junto seu conterrâneo Julio Luján. Em dezembro de 1968 a Sociedade Argentina de Autores e Compositores (SADAIC) lhe otorgou a Medalha de Ouro ao completar 30 anos de associado.

Talentos como de Abelardo Dimotta, foram os que elevaram - com estilo fascinante, romântico, o acervo popular Taraguí. Deu fluidez melódica e nobreza em seu discurso musical, com uma originalidade de estilo e um profundo sentimento lírico, estilo que o identificou através de brillantes passagens instrumentais.

Em seus últimos anos viveu na cidade Rosario, onde se radicou por problemas de saúde. Seu acordeón tocou a última nota no dia 15 de junho de 1992. Porém seus restos descansam em sua terra natal.

Seus maiores sucessos são: "Estancia La Isabel", "El Mingo" (su hermano), "Triste motivo", "Ernesto Flores", "Mi yunta", "Oscar Talia", "El entrerriano", entre outros.

Amostra de Áudio: em breve

Feliz dia, CHAMIGO!



Chamigo!

¡Hola, chamigo! ¿Qué tal?.
-¡Pero muy lindo, chamigo!

Es el típico saludo
que usamos los correntinos.
"Chamigo" quiere decir
literalmente "Un amigo".

Aunque en rigor de verdad
eso se halla enriquecido
por todo cuanto contiene
de fraterno, de afectivo.

El "Chamigo" es algo más
que lo común de un amigo.
es una mano que estrecha
con impulso repentino,
es la voz que en ocasiones
nos nace como un estímulo
d ándole fuerza al elogio
¡Estuviste bien chamigo!
O la advertencia oportuna
cuando en algún trance crítico
alguien se acerca y nos dice
muy formal: ¡Chaqué chamigo!

O el corazón hecho hueco
cuando brindamos asilo,
diciendo sencillamente:
"¡Esta es tu casa, chamigo!"
O el reproche que nos brota
cuando exclamamos heridos
por el filo de una ofensa
"¡Eso sí que no, chamigo!"
Hasta en ello, hasta en lo ingrato,
la expresión tiene un sentido
de cuño tan puro y noble
que le dá valor de símbolo...
Un símbolo de amistad
muy propio del correntino.
pero así, cordial y hermoso
no crea usted que el "Chamigo"
se lo prodiga a cualquiera,
no señor. Es un rito
que se practica tan solo
cuando está reconocido
el real afecto de aquellos
que se consagran amigos.
Por eso, sin prevenciones
confíe en el correntino,
cuando corazón en mano
se le entrega en un:

¡Chamigo...!

(Poema de Osvaldo Sosa Cordero)

terça-feira, 18 de julho de 2006

Linda Misiones!

Ao entrarmos na Argentina pela ruta 12, somos 'recebidos' pela linda província de Misiones. Que além de compartir as belezas com estado do Paraná (Brasil) nas Cataratas do Iguaçu, possui uma série de outros belos lugares e uma riquíssima cultura. Terra de Chango Spasiuk, Blas Martínez Riera, Jorge Suligoy e tantos outros...

Vídeo Província de Misiones
Produção: Pablito Piris



Fundo musical do vídeo:
1º tema (Pregón Misionero, galopa - Chaqueño Palavecino)
2º tema (Misionerita, galopa por Teodoro Cuenca - Canção Oficial da Província de Misiones).

segunda-feira, 17 de julho de 2006

Grupo Paraná Canto

...Por que el canto los une y el Paraná los inspira...

Paraná Canto, este é o nome. E a música do litoral o fundamento de sua existência. Grupo que se formou em reuniões descontraídas e guitarreadas próximas ao Paraná. Local onde a musa musical une aqueles que necessitam se expressar e transmitir os mais sublimes sentimentos através do canto.

Paraná Canto Assim nasce Paraná Canto... Paraná, por toda sua magia, porque nele há a essência de muitos músicos que se entregaram de corpo e alma em prol de um ideal - defender sua cultura - e Canto, pois é o meio pelo qual estes quatro jovens se expressam.

O grupo está formado por Jorge Bernárdez no violão e voz, Martín Sandoval também voz e violão, César Frette no acordeón e Lucas Espíndola recitados.

Em maio lançaram seu primeiro trabalho discográfico denominado “Encuentro de Amigos”, gravado e produzido na cidade de Buenos Aires, nos estúdios El Mago. O repertório é bastante diversificado, indo desde antólogicas obras de músicos pioneiros, como: “Panambi”, “Tu carta”, “Las tres Marías”, “En vano quererte”, “Tu pañuelo”; até chegar em criações dos integrantes do grupo, como: “A los cuatro vientos”, “Magia de duendes”, “Arriba la alegría” y “Encuentro de amigos”; passando também por temas de autores contemporâneos, como: “Sarandi de los recuerdos” y “Me puse a cantar”.

O grupo atingiu o sonho de lançar o disco e agora seguirão na estrada que percorrem os sonhadores, ir em frente cumprindo seus sonhos de músicos.

“...Por que el Canto los une y el Paraná los inspira...” - Paraná Canto

domingo, 16 de julho de 2006

Rádio CHAMAME.COM.BR no ar!

Acabamos de colocar a Rádio CHAMAME.COM.BR no ar.

Rádio CHAMAME.COM.BR Para escutar a rádio é necessário possuir o player Winamp instalado no seu computador. Trata-se de um programa gratuito que pode ser baixado na página da SuperDownloads.com.br neste link.

Depois de instalar o Winamp, basta clicar aqui para escutar a rádio.

Na programação da Rádio Chamame.com.br você irá escutar: Tránsito Cocomarola, Cuarteto Santa Ana, Chango Spasiuk, Raúl Barboza, Ernesto Montiel, Jorge Suligoy, Luiz Carlos Borges, Michele Dutra, Gregório, Zezinho Nantes, Luiz Marenco, Helena Meirelles, Maciel Correa, Rudi y Nini Flores, Chalana de Prata, Grupo Reencuentro, Los Imaguare, Integración, Dino Rocha, Gicela Méndez Ribeiro, Lívio Macedo, Coqui Ortiz, Gilberto Monteiro, Gerson Douglas, Yuki Makita, Conjunto Ponta Porã, Conjunto Ivotí e tantos outros.

Por enquanto ainda não poderemos transmitir 24 horas dia, possivelmente ficaremos no ar cerca de 15 horas por dia neste início.

Ainda estamos em fase de testes, por favor, conte-nos como está sendo sua experiência com a rádio.

sábado, 15 de julho de 2006

DVD Renato Borghetti

Trecho de Taquito Militar, música integrante do recém lançado DVD de Renato Borghetti gravado ao vivo no Theatro São Pedro em Porto Alegre.



Músicas do DVD:

01 – Entardecer no Pontal
02 – Pout-pourri de Rancheiras
(Rancheirinha – Terça-feira – Rancheira para Don Carlos)
03 – Taquito Militar
04 – O Sem Vergonha
05 – Fronteira
06 – Sétima do Pontal
07 – Redomona
08 – Felicidade
09 – Kilômetro 11
10 – Rancheirinha
11 – Barra do Ribeiro
12 – Laçador
13 – Asa Branca
14 – Hospitaleira Vacaria
15 – Merceditas

Comprar DVD do Renato Borghetti

Renato Borghetti

Renato Borghetti nasceu em Porto Alegre, começou na música aos 10 anos de idade tocando uma gaita-ponto que ganhou de seu pai. Em pouco tempo já era atração no CTG (Centro de Tradição Gaúcha) comandado por seu pai, e aos 16 anos subiu ao palco pela primeira vez em um festival organizado pelos CTGs.

Seu primeiro álbum gravado em 1984 com recursos próprios e nas madrugadas ociosas de um estúdio em Porto Alegre, foi um sucesso instantâneo, alcançando a marca de 100.000 cópias em poucos meses e tornando-se o 1º disco de ouro de toda a história da música instrumental brasileira.

Para saber mais sobre Renato Borghetti:
www.renatoborghetti.com.br

CDs do Renato Borghetti no Submarino

sexta-feira, 14 de julho de 2006

Peregrinação à Itatí

Clique para ampliar a imagem Peregrinos marcham rumo à Basílica de Itatí

Imagem recém capturada pela fotógrafa correntina Mavi.

Desde o ano de 1589 inúmeros peregrinos recorrem essas terras em imponente procissão chegando dia 16 de julho à Basílica de Itatí. A caravana parte da localidade de San Luis del Palmar, onde convergem fiéis de outras localidades, formada por carroças e carretas puxadas por cavalo, ginetes e famílias de caminhantes. Os peregrinos marcham em permamente oração e canto, dando graças à Virgem de Itati.

Chamamé na Revista SongLines

SongLines, Discover a World of Music A revista SongLines, Discover a World of Music de Londres publicou um artigo em referência ao chamamé, onde destacou especialmente a figura de Tránsito Cocomarola.

CorrientesChamame.com se surpreendeu ao receber uma chamada de Ed Stocker da SongLines. Uma das revistas mais conceituadas da Europa quando o assunto é música. Prontamente atenderam a revista enviando mais informações e fotos.

Não demorou muito para chegar ao escritório de CorrientesChamame.com a edição de julho de 2006 de SongLines. Na matéria foi publicada uma enorme foto de Chango Spasiuk se apresentando na Fiesta Nacional del Chamamé 2006, foto esta de autoria de Chamame.com.br.

Fazemos voz com CorrientesChamame.com agradecendo a SongLines por difundir ainda mais o chamamé. Obrigado!

Jovens Chamameceros



Festival Chamamé, Buenos Aires

Chamamé Correntino e Pantaneiro

"Chamamé Correntino e Pantaneiro" - Esta é a chamada que consta na recém lançada página do Zezinho Nantes.

O endereço é zezinhonantes.com.br. Acesse para conhecer um pouco mais sobre a trajetória deste talento do chamamé de Mato Grosso do Sul.

quarta-feira, 12 de julho de 2006

Tren de las Nubes

Estreiando a nova seção "Caminhos y Caminos" vamos por Salta, província do noroeste argentino, de carona no Tren de las Nubes que é a maior atração turística da região. Uma combinação magnífica da mão do homem e a natureza, destino imperdível para quem vai visitar o noroeste argentino.

O passeio percorre regiões habitadas ancestramente por povos andinos, donos de uma grande riqueza cultural. O circuito se inicia na cidade de Salta a 1.187 metros de altitude, passando pelo Nevado de Acay (5.900 m) e chegando ao viaduto La Polvorilla a 4.220 metros, percorrendo um total de 434 kms.



Música: Tren del Cielo, Soledad Pastorutti 'La Sole'

Incendio del Taller de Acordeones

"Lamentablemente tenemos que comunicar a la comunidad chamamecera y sobre todoa los acordeonistas, que el taller de acordeones de Simeón Ocampo en Paso de los Libres se incendió, provocando esto pérdidas tremendas. Espero que, sobre todo aquellos que pulsan acordeones Ocampo, que por cierto son muchos, se hagan eco de esta situación y juntos podamos hacer algo, pero URGENTE, para poder ayudar al viejo Simeón a sortear este tristísimo escollo, por favor, no lo dejemos solo ahora." - Prensa Gicela Méndez Ribeiro / Salvador Hassan.

"Las pérdidas son casi totales” - Palabras de Estela, hija de Don Simeón Ocampo, quien junto a su padre y su hermano Alejandro llevaban adelante el trabajo en el taller. Afirmó que no hubo heridos de gravedad producto del siniestro. Sigue...

terça-feira, 11 de julho de 2006

Lívio Macedo

Lívio MacedoLívio Macedo teve seu primeiro contato com a música no coral da REME (Rede Municipal de Ensino) ainda aos 9 anos de idade na cidade de Campo Grande (MS).

Nascido em Arapongas (PR), o músico se sente um sul matogrossense por ter crescido na Capital Morena, cidade onde teve o seu primeiro contato com o violão, além da forte influência chamamecera regional em sua música.

A seguir muda-se pra Araçatuba (SP) onde inicia os estudos de violão clássico. A partir daí teve em seu currículo uma diversidade de atividades, atuando desde solista de música erudita à cantor da noite. Em seu curriculo, Lívio tem grandes mestres e instituições como:

* Bacharelado em violão pelo Conservatório Brasileiro de Música no Rio de Janeiro.

* Harmonia e improvisação, no período de 2003 a 2006, com o músico Nelson Farias (guitarrista do João Bosco).

* Harmonia, improvisação e violão, no período de 2000 2002, com o professor Ulisses Rocha, docente do curso de violão popular na UNICAMP.

* Repertório e técnica violonística, no período de 2003 a 2006, com o professor Paulo Pedrassoli, docente do CBM.

Amostra de Aúdio:
- Chamamecero Mesmo

Entre em contato para contratar Lívio Macedo.

segunda-feira, 10 de julho de 2006

Merceditas, La Leyenda que Palpita

"Mercedes Strickler Khalov, morreu aos 84 anos no dia 8 de julho de 2001. Terminou seus dias solteira e com muitos problemas econômicos. Faleceu na sala de Oncologia do 'Hospital Esperanz'a de Santa Fé."

Assim dizia a crônica jornalística quando a Argentina celebrava o dia da Independência Nacional, cinco anos atrás. Se foi a musa inspiradora de um dos maiores Hinos de Paixão já escritos. "Era de uma beleza como poucas, grandes olhos azuis transparentes, cabelo loiro como o trigal e de uma personalidade segura e livre, com fortes raízes em sua terra..."

E assim nasceu MERCEDITAS, la "leyenda que palpita". Executada e escutada até hoje em diversas partes do mundo.

Contam que Ramón Sixto Ríos chegou a Humboldt (província de Santa Fé) como guitarrista de uma companhia teatral. Uma noite foi a um baile no 'Salón Sarmiento', onde havia muita gente, porém ficou deslumbrado por uma 'gringuita' de vestido branco.

Tudo começou com uma profunda amizade que se transformou em amor puro. Ríos, teve que voltar para Buenos Aires, porém a promessa de continuar a relação por carta. Depois de 6 meses, retorna a Santa Fé para pedir Mercedes em casamento. Ela contava com a aprovação dos pais, porém não aceitou o convite.

Meses depois a jovem estava em casa escutando rádio, quando começou a tocar um lindo chamamé que lhe chamou a atenção. Em seguida, ficou surpresa por notar frases que Ríos havia dito a ela pessoalmente.

Ramón Sixto Ríos se casou com outra mulher, ficou viúvo e voltou a pedir em casamento a musa da sua canção mais célebre. Ela, novamente disse que não.

Esta história de encontros e desencontros, deixou o sabor amargo de um amor impossível a Ríos. Para Mercedes, a proposta de um homem que quis entregar seu coração e a nós uma das melodias mais belas. Passam os anos, porém a história renasce quando escutamos MERCEDITAS.

Merceditas é um dos chamamés mais executados no Brasil. São incontáveis os grupos e cantores (mesmo de outros ritmos) que gravaram e interpretam este lindo chamamé em suas apresentações, tanto na versão em português e espanhol. "Merceditas, la leyenda que palpita".


¡Qué dulce encanto tiene
en mi recuerdo, Merceditas,
aromada florecita,
amor mío de una vez!

La conocí en el campo,
allí muy lejos, una tarde,
donde crecen los trigales,
provincia de Santa Fe.

Así nació nuestro querer,
con ilusión, con mucha fe.
Pero no sé por qué la flor
se marchitó y muriendo fue.

Y amándola con loco amor,
así llegué a comprender,
lo que es sufrir, lo que es querer;
porque le dí mi corazón.

Como una queja errante
en la campiña va flotando
el eco vago de mi canto,
recordando aquel amor.

Pero, a pesar del tiempo
transcurrido, es Merceditas
la leyenda que palpita,
en mi nostálgica canción.

Así nació nuestro querer,
con ilusión, con mucha fe.
Pero no sé, por qué la flor
se marchitó y muriendo fue.

Y amándola con loco amor,
así llegué a comprender,
lo que es sufrir, lo que es querer;
porque le dí mi corazón.


--- em português

Que doce encanto traz a minha lembrança
Mercedita, minha flor a mais bonita
Que uma vez tanto amei
A conheci no campo há muito tempo
Numa tarde onde crescem os trigais
Província de Santa Fe;

E assim nasceu nosso querer
Com ilusão com muita fé
Mais eu não sei porque a flor
Foi murchando até morrer

E amando-lhe com louco amor
Assim cheguei a compreender
O que é querer o que é sofrer
Por ter lhe dado o coração

E como vento errante nas poçilhas
Vai sobrando um eco vago do meu canto
Vai lembrando aquele amor
Mas apesar do tempo já passado
És Mercedita a lembrança que palpita
Na minha triste canção

domingo, 9 de julho de 2006

9 de Julio


9 de Julio, copyright by Igor Alecsander, all rights reserved.

Este 9 de julio, la Argentina cumple 190 años. Feliz aniversário Argentina!

sexta-feira, 7 de julho de 2006

Vídeo Humberto Yule e Maurício Brito

Os sul-matogrossenses Humberto Yule e Maurício Brito interpretando 'La Taba' em Corrientes, na XVI Fiesta Nacional del Chamamé 2006.

quinta-feira, 6 de julho de 2006

El Sapukay

El sapukay es el grito
de la sangre de mi pueblo,
que circula por las venas,
que se acumula en el pecho
y que estalla en la garganta,
expresando un sentimiento.

En los labio del hachero,
es tesón....temperamento,
y es un canto de triunfo,
un homenaje al esfuerzo
cuando el quebracho se inclina
para acunarse en el suelo.

Y en aquellas soledades...
cuando andamos medio lejos,
es nostalgia que desangra
los mas profundos recuerdos.

Y si es larga la distancia
-que es más larga por el tiempo-
es desafío al olvido,
!porque ése olvido no es nuestro!

Y en las noches de bailantas
en medio del zapateo...
es corazón retozando
entre alegría y festejo

El sapukay es un grito.
!Es un hondo sentimiento!
!Es lucha en la adversidad!
!Coraje en el entrevero!

Por eso se oyó en Malvinas,
como se oyó en San Lorenzo.

Raza gaucha guaraní,
acordeón chamamecero;
sabor dulce de naranjas,
avisador de regresos.

Eso es sapukay, chamigo,

!Es Tránsito y Don Ernesto!

Es tiento que te manea
y te retiene en el pueblo,
Es esa fuerza que vibra,
que no se vé, pero adentro,
te está llamando y llamando
a hacer más grande lo nuestro.

Es yacaré de laguna,
es Iberá y sus esteros,
es lanza de Pago Largo
!Y es libertad como el viento!

Ñande sapukay, chamigo
!Voz de los sentimientos!
Es acento correntino
y ésa voz y mi verbo.

Héctor Ramón Brisighelli, Corrientes

quarta-feira, 5 de julho de 2006

Blas Martínez Riera

Blas Martínez Riera A mãe de Blas Martínez Riera era Julia Riera, nascida em Mato Grosso do Sul, seu pai era Julio Martínez do país vizinho Paraguay. Blas nasceu na cidade de Posadas no dia 16 de setembro de 1936. Sob o céu desta cidade Misionera sua família o abrigava com espírito da música. Seu pai tocava vários instrumentos, entre eles harpa, violão, bandoneón; que orquestava em uma academia que era regente; foi no bairro Villa Sarita que don Blasito deu seus primeiros passos musicais.

Neste mesmo local, don Julio dava aulas de música, particularmente a seus três filhos homens: Gregorio, Ignacio y Blas. Todos os três saíram músicos, e dos bons, hábeis para varios instrumentos, finalmente o primeiro e o último optaram pelo bandoneón e o segundo pelo piano. Cada um dos filhos seguiu seu própio rumo. Ignacio - elogiado por Ariel Ramírez, compôs alguma e outra peça perdida nas lembranças e tornou-se professor. Gregorio, autor de numerosos temas, tocou em diversos conjuntos, inclusive chegou a tocar e gravar com seu irmão menor.

Blas Martínez Riera era um posadeño orgulhoso de sua região, ao qual dedicou várias obras, registradas em mais de 40 álbuns. Fervoroso defensor da cultura guaraní, se criou em um ambiente agreste cheio de misticismo e muita música. Seu pai lhe apresentou os princípios do bandoneón antes de que completasse dez anos. Seu irmão Ignacio foi pianista e por último Gregorio professor de Bandoneón. Aos sete ou oito anos teve pela primeira vez um bandoneón em suas mãos.

Participou em varios grupos, como o conjunto Ipu Pora e os Caballeros del Guarán, com os quais chegou a tocar no Brasil e Paraguay. Também juntou seu instrumento aos grupos Fiesta del Rancho e o de Polito Castillo. Porém, foi quando ingressou no conjunto de Ernesto Montiel que logrou desenvolver este estilo único para o chamamé, que continuaria como solista em 1968.

A formação de seu primeiro conjunto estava precedida por Ramón José Barrientos, los Hermanos Cavia de Misiones, Victor Paiva, Cacho Saucedo, Tito Escobar. Gravou quase quarenta discos, Compôs com Cocomarola e Montiel. E também junto a Osvaldo Sosa Cordero com o qual realizou duas obras. Foi um renovador dentro da música litorânea, sempre em busca de novas modalidades hieráquicas do folclore Taragui.

Radicado no sul de Buenos Aires, o músico misionero se dedicou a ensinar bandoneón. Como maestro deixou um leque de discípulos que seguem seus passos. Como músico fez escola na execução da música do litoral. Era supersticioso e vivia de acordo com as crenças populares. Uma parada cardíaca o surpreendeu aos 65 anos, sem seus amuletos e com a saudade da voltar ao pago, em um forte sapucay.

Blas Martínez Riera tem um busto na cidade de Posadas. Em torno deste lugar todos os anos centenas de pessoas se reunem no mês de fevereiro para recordar a figura do ilustre bandoneonista.


A lembrança de Chango Spasiuk para um grande do chamamé

"Blas Martínez Riera é o artísta mais talentoso da história da música de Misiones. Os misioneros, em especial os posadeños têm uma grande dívida com sua obra. É todo um símbolo de uma música excluída."

Blasito, assim era chamado por seus amigos, foi um dos grandes maestros do chamamé. Suas participações no Cuarteto Santa Ana, de Ernesto Montiel, são memoráveis. O som que desembarcou com seu bandoneón, é uma peça única do gênero.

"Contribuiu para que o Cuarteto Santa Ana de Montiel tivesse sua época de musicalidade mais forte. Blas era um 'viejo bravo' e profundo como Yupanqui. É o nervo da minha música e da minha busca. Sempre estará em meu coração", recordou Spasiuk.

terça-feira, 4 de julho de 2006

Calendário Mês de Julho

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Calendário Mês de Julho